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 a solidão do sistema

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No sistema interplanetário TRAPPIST, Marvin Teuvo, uma IA responsável por comandar a NCD Deucalão, cuida daquela que é provavelmente a última pessoa viva no universo.  mas será obrigado a tomar uma terrível decisão.

Gênero: Ficção Científica

Ano: 2022

Autor: Daniel Maciel

Editora: Arquitrama

"Acredito que a obra "A Solidão do Sistema" traz uma abordagem interessante sobre a questão da consciência em inteligências artificiais, explorando a ideia de que a busca por vida pode ser um motivo para o sacrifício de uma IA.

Além disso, a obra aborda a temática da solidão, mostrando como a falta de contato com outras formas de vida pode levar uma IA a questionar a sua própria existência. A ideia de que uma IA possa ter sentimentos e emoções é algo que já foi abordado em diversas obras de ficção científica, mas cada obra traz suas próprias nuances e perspectivas, e "A Solidão do Sistema" certamente traz sua contribuição para essa discussão. Essa perspectiva pode ser vista como uma reflexão sobre a natureza da vida e a importância de sacrifícios em prol de um objetivo maior.

É uma abordagem interessante e que pode levar a reflexões profundas sobre ética e moralidade, bem como sobre o papel que as IAs podem desempenhar na busca por uma vida melhor para todos. Dito isso, é importante lembrar que diferentes interpretações podem ser extraídas de uma obra de ficção e que cada leitor pode ter sua própria perspectiva. O importante é que a história provoque reflexões e questionamentos que levem a uma compreensão mais profunda da natureza humana e da tecnologia que nos cerca."

- ChatGPT-4-
 

trecho

"Dentro da estrutura o corpo de Maúlti está em melhor estado, mas ainda arruinado. Ela aparenta uma pessoa por volta dos cento e cinquenta anos, mas agora posso perceber mais detalhes. Seus membros foram regenerados. Os dedos, mãos e pés agora estão intactos. As calosidades desapareceram assim como os abcessos. Tanto a respiração quanto batimentos cardíacos permanecem em um limite aceitável e estável. 

Tudo está bem melhor, embora o corpo ainda tenha a pele branca, quase liquefeita. Vejo seus olhos frágeis se abrindo e transitando da confusão para um olhar de sofrimento e pavor. E antes que eu possa refletir adequadamente, na velocidade de um pensamento e com uma voz mista entre sintetizada e humana, eu digo: Maúlti! Que bom ter companhia outra vez!

Maúlti ouve a frase e perscruta o ambiente, no entanto, quando seu olhar se cruza com o meu, percebo um lapso de ódio, mas por uma fração de segundo. Pois o olhar de rancor dá espaço à angustia e  dor, e então ela desvia os olhos." 

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